Prisioneira da Solidão
Sou uma alma excêntrica
Amargurada pelo destino
Perdida nesse mundo de escuridões
Abandonada pelas sombras amavios
Desprezada pela mais pura paz, que afagou meu âmago
Sendo tragada por essa negridão densa e tenebrosa
Desse âmbito gélido
Que me aprisiona nessa barreira de isolamento infinito
Fruto desse sofrimento que persiste amargamente
Amortizando-me com lástimas
E por essa dor agonizante
Faz encharcar o meu semblante abatido
Por lágrimas de desalento
Fazendo os sentimentos de alegria fenecer
Dando-me um vazio constate e perturbador
Consumindo noite e dia por dentro
E que suga a última gota de venturas
Um tédio atormentador que sufoca minhas esperanças
A torturar nesse final da minha vida efêmera...
Nesse silêncio infinito...