Um pingüim mergulha nas águas gélidas
E algo mergulha em teu  sangue quente
O pingüim pode ser levado para alto mar
Algo para teus  pensamentos

O pingüim pode pegar uma corrente marítima
Poluída com óleo e ainda se salvar 
       
Mas, tu continuará com tuas  cicatrizes 

  Sim,   as Marcas do tempo e do tormento  

O pingüim limpar suas plumagens em águas límpidas

Mas, o óleo fica onde existe um refém
É como se algo preso no tempo
Esperasse Hassam para resgatá-lo

Resgatar algo que envelhece sem nunca

Ter nascido

Assim no tempo entre tudo e todos

Esse algo cresce alimentado pela
Fumaça cinza  do desgosto
 
 O desgosto da covardia fria  
E das fantasias sem matiz
E assim enquanto o tempo passa
 Há Uma existência se asfixiado no óleo pesado...
Deixando de respirar sua própria sina
E assim ficará até deixar de existir
Esperando Hassam.

Bia Lira
Enviado por Bia Lira em 10/06/2011
Código do texto: T3026343
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