SENSIBILIDADE

Não buscamos ser o que já somos; apenas nos salientamos mais...

Não queremos enxergar o que está diante dos olhos, mas o que imaginamos existir!

Quê vantagem teria descobrir o descoberto? Porém vejo virtude entender o inaceitável e superar o insuperável, coisa que talvez pareça estar fora da razão, mas isso é para àqueles que não têm a sensibilidade do sensível nem à visão do abstrato...

Posso idealizar muitos caminhos, mas chegará o momento em que todos se convergirão a um único, o qual será inevitável, irrevogável e inadmissível evitá-lo.

Acredito, porém, que a sensibilidade nos leva à intimidade, que necessita ser cultivada e aprofundada para tentar entender o enigma que está no reflexo do espelho, sedutor dos olhos e da imaginação e, nem sempre, concreto.

Viver sempre tem sido mais difícil que morrer, porém viver em paz é mais difícil ainda, pois a paz transcende o físico e se manifesta no espírito, e o insensível não consegue entendê-la e muito menos vivê-la.

O quê queremos de nós?

Luiz Carlos Serpa
Enviado por Luiz Carlos Serpa em 09/06/2011
Código do texto: T3023172
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