DESENCONTRO
Meu olhar se desencontrou com a realidade, no entanto, ainda vejo você em toda parte... Numa menor semelhança, vejo você...
A ideia dos contrários parece que não quer nos deixar... Todavia, não quero crer, que, o que vejo, seja necessariamente o que sinto. Mas há de convir, que “o desejo foi vencido pelo medo e que o silêncio falou mais alto que os sons”.
Em alguns momentos as palavras inexistiram...
Não serei um obstáculo em teu caminho... Se não posso ser a luz, que “esclareça”, não serei a escuridão, a sombra nem as trevas do teu tormento.
Se preciso for, serei o fim do que não existiu e o princípio daquilo que não desejaria encontrar.
Perdi o sentido da razão...
Perdi a razão de tudo.
Perdemos nós!