DESENCONTRO

Meu olhar se desencontrou com a realidade, no entanto, ainda vejo você em toda parte... Numa menor semelhança, vejo você...

A ideia dos contrários parece que não quer nos deixar... Todavia, não quero crer, que, o que vejo, seja necessariamente o que sinto. Mas há de convir, que “o desejo foi vencido pelo medo e que o silêncio falou mais alto que os sons”.

Em alguns momentos as palavras inexistiram...

Não serei um obstáculo em teu caminho... Se não posso ser a luz, que “esclareça”, não serei a escuridão, a sombra nem as trevas do teu tormento.

Se preciso for, serei o fim do que não existiu e o princípio daquilo que não desejaria encontrar.

Perdi o sentido da razão...

Perdi a razão de tudo.

Perdemos nós!

Luiz Carlos Serpa
Enviado por Luiz Carlos Serpa em 09/06/2011
Código do texto: T3023149
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