Dialógo

Sim na velhice a gente sente falta disso, muito.
Não tenho com quem conversar, por mais que eu tente, minha filha não está nem ai, também quinze anos, o que posso esperar?
Estou ouvindo a música: Aline,Cristophe, chamei-a para ouvir, saiu rindo, criticando, e eu triste ficando á ouvir.
Só e pensando, como sempre, mas o arrastar do tempo e do pensamento não é muito animador.
E o amanhã? e a velhice ,cada vez mais me amendotrando?
Maior mêdo é de ainda precisar de alguém para me olhar.
Vi ali no site um comentário, me deixou, não sei, talvez á pensar.
Não foi nem comentário de texto meu, mas me alertou.
Sou uma pessoa simples, não tenho pretenção de ser escritora, só vontade de pôr no papel e no site, o que me vem na alma, no pensamento e no sentimento.
Quanto á criticas nunca fiz á nuinguém do Recanto das Letras, respeito, admiro e até aplaudo.
Adoro os audios,principalmente de escritores portugueses, são muito românticos, e o sotaque é lindo.
Perfeição nunca me atenho á isso até porque não gosto de pessoas detalhistas.
Acho que sofrem, eu não, sou autentica.
Volto ao quarto de minha filha, e ainda insisto querendo conversar.
Falo que daqui á vinte ou mais anos, ela terá filhos, que farão a mesma coisa, me disse que continuará gostando das suas músicas.
Sim, pode até ser, mas seus filhos, com certesa acharão graça e criticarão suas músicas também.
Autor desconhecido:
Os jovens andam em grupos.
Os adultos aos pares.
Os velhos sós.
Muito triste, mas porém verdade.
martamaria
Enviado por martamaria em 26/11/2006
Reeditado em 05/12/2006
Código do texto: T301432
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2006. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.