SER OU NÃO SER HOMOSSEXUAL

O MEC preparou um material (vídeos), cartilha falando de homossexualismo para ser utilizado nas escolas e de certa forma isso chocou muita gente, confesso que a mim também.

Sou professora, educadora há vinte anos e não tenho a capacidade de chegar numa sala de aula e utilizar tal material e falar com a naturalidade sobre o assunto, como o MEC espera de mim, pois, apesar de ter amigos homossexuais e não recriminá-los, não acho sexo entre pessoas do mesmo gênero algo natural, porque se assim fosse, Deus, em sua suprema sabedoria, teria criado Adão e Ivo, não Adão e Eva (homem e mulher, para crescer, se multiplicar e se alegrar reciprocamente).

Mas a lei dá direito aos homossexuais de se relacionarem livremente, é um avanço legal adquiridos pela minoria gay, é louvável que queiram ter seus direitos respeitados. Então, quero meu direito de não ser gay respeitado também e não ser afrontada em minha índole e obrigada a falar com naturalidade de algo que não acho natural.

Se meus filhos (dois meninos) optarem por ser gays (e eu espero que não), eu sofrerei... mas sou mãe, terei que aceitar. Porém não vou incentivar filho de ninguém a ser gay porque o MEC manda. Respeito a opção de meus amigos, até Deus respeita, só não aceito, e sou livre para não aceitar, e minha não aceitação não interfere nos relacionamentos deles.

Não vou, no entanto, perseguir os gays como “os carecas” fazem, isso é, no mínimo, uma barbárie o que esse grupo de pessoas fazem, agem como se tivessem o direito de julgar e condenar as pessoas por sua opção sexual, agindo com arbitrariedade e violência. Qualquer atitude de violência é arbitrária e injusta e, eu quero me colocar, como educadora que sou, como mãe e como cidadã, diante dos olhos de todos que lerem este meu desabafo, não posso aceitar que sejam arbitrários em relação ao meu trabalho em sala de aula. Sempre orientei meus alunos que chegam a mim com algum problema, pedindo ajuda, mas minha função não é levá-los, induzi-los a optar por ser homossexual, antes, é primordialmente, tentar, de modo construtivo, desenvolver meus conteúdos e dar condições a eles (alunos), de utilizá-los com desenvoltura em sua vida diária. A família é quem tem que “tratar” da orientação sexual dos filhos. Cabe à escola o dever de respeitar e não permitir o bullying ou a discriminação no ambiente escolar, mas não incentivar o homossexualismo.

Se alguém pensa diferente de mim, tudo bem, o pensamento ainda é livre no Brasil, assim, exerço meu direito de expressar minha opinião... e quem discordar, que faça como eu, isso é democracia. Mas impor e tentar enfiar o homossexualismo goela abaixo porque a Lei diz que isso é normal, é anti democrático, arbitrário e uma afronta à inteligência das pessoas, e eu não posso me calar. Perdoem-me os que discordam. E se julgarem ofensivo o que escrevi, retribuam a altura, compreenderei e aceitarei, é assim que se constrói o respeito, tão desejado por todos. Ser ou não ser homossexual é opção pessoal, então, que cada um decida por si só.

(Irene Cristina dos Santos Costa - Nina Costa, 04/06/2011)

Nina Costa
Enviado por Nina Costa em 04/06/2011
Reeditado em 01/07/2014
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