Do estranho
Estranho é aquilo ou aquele com o que ou o qual não teve-se experiência.
A estranheza cai com a experiência.
Ante ao que é estranho manifesta-se comumente o medo, mas esse medo não sugere necessariamente perigo, de tal modo que é comum que com a experiência o medo também se reduza.
Ainda que nos afastemos do que oferece perigo, não tornaremo-nos livres do medo, pois como se disse, não é só do perigo que provém o medo, mas também da falta de experiência.
Então, àquele que teme determinados conhecimentos, àquele que teme uma relação mais humana com os que o rodeiam, sugere-se um maior investimento na experiência, que é o preparo para a almejada naturalidade no contato e no trato.