TODOS ESTÃO SURDOS! - (sobre as discussões do código florestal)
É muito difícil num país de origem agrária como o Brasil, predispor-se a “ouvir” o clamor dos menos favorecidos. Isso é latente na história de nosso país, cuja origem latifundiária – aristocrática ainda possui um grande peso nos dias atuais.
Um país que desde os seus primórdios foi moldado num sentido colonialista, de capital dependente e desigualdade acirrada... Impunidades torrenciais, que maculam o ideal democrático e a soberania popular.
Nossos representantes, não são nossos, mas como no processo licitatório ao contrário, aceitando a melhor oferta! São deles!
Na história da desapropriação, cometemos pilhagens contra os nativos, donos da terra!
Nas questões sociais estamos acostumados a condenar e punir àqueles que construíram a nação brasileira – os trabalhadores – escravos ou não.
Os nossos bens estão à deriva do capital estrangeiro disfarçado de brasileiro nato... naturalizado... nativo... naturalmente equivocado de princípios e valores morais e nacionais.
Há tempo querem tomar o maior bem que nos resta! E nossos “representantes” e mais representando ainda o grande latifúndio capitalista, não mede esforços para atingir seus interesses mais facciosos e perversos, mesmo com a “plenitude” de um discurso sócio-ambiental. Isso não nos deixa enganar que o país que eles querem não é o país que idealizamos para viver!
Um país que se propunha a erradicar a pobreza e a miséria sem devastar o seu ambiente natural e, sobretudo, à dignidade de seu povo, que hoje, clama pelo direito de permitir a seus filhos e netos desfrutar no futuro, de um país que no decorrer de sua História se propôs a aprender a respeitar o direito à vida, à liberdade, à segurança e, acima de tudo, a ouvir a voz de seu povo que hoje clama, suplica, pela preservação de suas florestas, de sua cultura, de sua identidade [...] de seu direito de ser ESCUTADO e RESPEITADO, do direito de dizer: ESSA DECISÃO COMPETE AO POVO BRASILEIRO.
PLEBISCITO JÁ!