Eu e o tempo

Estou a mil léguas de distância como se o tempo e eu estivéssemos nos retrocedidos. Tornei – me ver a estrela úmida a lua as nuvens de desfazendo em mil pedaços.

Meus passos ecoando sobre as pedras.

O sol se desfazia com um reflexo cheio de luz. O homem mim empobrecia e eu incontestável atulhava com repugnância em tormento.

Não queria eu ostentar daquelas palavras que diziam, ele queria lembrar – me da morte e do suicídio.

Notei que havia uma mulher enclaustrando da vida de forma insuportável. Mulher de interesses maléfica tão majestosa e deslumbrante mais instintivamente sem amor.

Queria eu despertar daquele mundo de injurias meu coração se dilata com o espírito fúnebre de rancor.

Não há de eu contemplar das Marias e esbanjar-me dos tesouros do homem.

Porque desprezei – me tanto, afinal os ruídos já ameaçavam quebrar o silêncio a noite. Numa cama de palha deitado ao relento sobre a relva fresca o que poderias mais querer eu.Mas infinitiva mente cansei da Marias e o João homem rude que vivia da ambição.

Do que mim adianta viver em um mar de desilusão, pois já havia refletido em um futuro impossível. Não há em mim mais aquele mundo tocado pela beleza dos significados. Meu Deus aquela ambição arrebatadora de esbanjar dos tesouros com sacrilégio perturbava a alma.

Saudade de amar de um passado que passou saudade que machuca onde o tempo e eu não se encontramos. Sinto a bondade e ternura tão pouco, humildemente as tartarugas, borboletas, os pássaros o sol se lançam em um reino mágico desconhecido onde há infinita reserva de amor posso compreender essa razão, mas pouco mim permite desfruta-la.

Ainda bem cedo as crianças puxava a minha orelha tentando mim acordar. Ora essa! Que ousadia, pois nada mais importa enfim um sono profundo onde jamais iria acordar.