Cade você?
02 de julho de 2006, agora o relógio está marcando 23h58min não consigo dormir, o calor esta insuportável, a minha cama é de cimento duro e a parede é a muralha, para se proteger um pouco dos insetos eu fechei com madeira que eu trouxe da madeireira, ficou parecendo um barraco de favela, mas esta bom, da um pouco de privacidade é igual uma caixa de madeira. Aqui cada um se arruma como pode cada um dentro de um cômodo de poucos metros quadrados, mas mesmo assim diminuíamo-lo cada vez . Preciso escrever, não posso parar, alguns irmãos da igreja me criticam das coisas que eu escrevo, mas eu não ligo já falei um dia, não escrevo para crente e sim para o mundo, então vou continuar a fazer o que eu gosto.
Vejo os teus olhos que me olha com desejo de caricias, sinto o teu cheiro, é suave e me excita , me deixa louco de desejos.
A tua boca me desejando loucamente, o teu corpo dando sinais que me quer desesperadamente, eu sinto em teu abraço o calor do desejo de fêmea que está no cio, que quentura é essa? Aquece-me feito um vulcão nos dias frios de inverno, nos amamos, nossos corpos grudados feito um só corpo, há! o suor escorrendo e molhando o lençol, prazer sem limites que em segundos nos leva ao delírio.
Eu me saciei em teus prazeres, após o cansaço de estarmos fazendo amor dormirei em teus braços, terei sonhos agradáveis e não quero acordar desse sonho nunca mais ó minha amada, mesmo que pesadelos me atormentem, estarei seguro em seus braços.
Quantas vezes eu tive medo de acordar e não encontrar você ao meu lado, o calor teu é que me socorre e me sinto vivo, acordei um dia de um pesadelo, sonhei que você tinha ido embora e me deixado, nesse pesadelo fiquei só angustiado, amargurado e sofrendo a dor da separação, nem ao menos um bilhete vós deixastes dizendo o porquê? De ter ido embora e ter me deixado assim, me deixando com o coração desfalecido e sem forças para caminhar.
Que saudades dessa ingrata, estou morrendo, estou sozinho, esse vai ser o meu fim