- "eu te amo não diz tudo"
Não sei dizer “te amo” e converto o simples em absurdo; faço do coração tripas e o contrário também.
É alguma coisa minha mesmo, a palavra está na ponta da língua, mas sempre que penso em dizê-la é como se algo segurasse minhas cordas vocais e normalmente após ouvir um {eu te amo} – disparo “eu também gosto de você”.
Isso não diminui o amor que sinto pelo outro ser que tem simplicidade em manejar as tais palavras, essas tais que me deixam imóvel por alguns momentos.
Seria tão mais simples se todos entendessem:
“SOU UMA PESSOA QUE NÃO DECLARA SENTIMENTOS”.
É um mal, uma benção sei lá, tanto faz.
Mas quando consigo expressar com palavras significa que realmente estou apaixonado, não aquela paixão que todos pensam ser a “de palha” é mais que apenas desejo de estar perto, mas que querer é um amor-paixão e, diga-se de passagem, ele raramente da às caras na minha singela vida.
Talvez seja por culpa minha, ou não, não importa;
O amor é bom - “quando não nos faz sofrer”, porque convenhamos o coração é inutilmente fraco em relação aos “efeitos do amor”.
Querida, se estou com você, é porque te amo e isso não precisa ser dito; olhar-te, te sentir e te amar isso é tudo.
Encerro com o melhor de Martha Medeiros:
“Sente-se amado quem não ofega, mas suspira; quem não levanta a voz, mas fala; quem não concorda, mas escuta.
Agora sente-se e escute: eu te amo não diz tudo”.