Poço de Pseudociumeira

Nem sei o porquê do arrepio repentino ao lembrar de um sorriso que tão bem conheço. Frio está, mas nem tanto. O frio está no ponto. No ponto de eu querer ir ali nos ponteiros do relógio e voltar até às cinco da manhã, hora que eu acordei, levantei, coloquei a calça e calcei o tênis e voltei pra te dar um abraço; tão quente, leviana, leve, querubínica, querendo que eu fique; voltar até lá no tempo pra tirar a calça e o tênis e ficar. Ficar com você. Me arrepiando que nem agora. Só que quente e ao seu lado. Pelo tempo que for, meu poço de pseudociumeira. Até que a preguiça nos separe.

Chris Wollard & The Ship Thieves - Same to You

23/05/2011 - 18h22m

Rafael P Abreu
Enviado por Rafael P Abreu em 23/05/2011
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