Poço de Pseudociumeira
Nem sei o porquê do arrepio repentino ao lembrar de um sorriso que tão bem conheço. Frio está, mas nem tanto. O frio está no ponto. No ponto de eu querer ir ali nos ponteiros do relógio e voltar até às cinco da manhã, hora que eu acordei, levantei, coloquei a calça e calcei o tênis e voltei pra te dar um abraço; tão quente, leviana, leve, querubínica, querendo que eu fique; voltar até lá no tempo pra tirar a calça e o tênis e ficar. Ficar com você. Me arrepiando que nem agora. Só que quente e ao seu lado. Pelo tempo que for, meu poço de pseudociumeira. Até que a preguiça nos separe.
Chris Wollard & The Ship Thieves - Same to You
23/05/2011 - 18h22m