A fé que move montanhas não é fé, é fanatismo.
Ter fé no impossível pode até ser bonito, mas não leva a lugar nenhum.
 
A fé em qualquer coisa tem que no mínimo ser sustentada pela realidade.
A fé no absurdo é a mesma fé que leva as guerras e ao fanatismo.
 
Não tenho fé no transcendente.
Mas tenho fé no meu trabalho, na ciência, no saber, na capacidade de realizar algo com trabalho e dedicação, tenho fé de que o social possa ser transformado com coragem e luta, e finalmente tenho fé que a dignificação do homem é um esforço possível e que vale a pena.
Minha fé anda sempre a frente da ciência, mas sem jamais renegar ou ofender esta.

Arlindo Tavares
Enviado por Arlindo Tavares em 21/05/2011
Reeditado em 21/05/2011
Código do texto: T2983338
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