A vida nos ensina a viver!
Enquanto muitas pessoas priorizam a riqueza ou seus próprios interesses para satisfação de suas “vontades” e a plenitude de suas realizações, outros priorizam pessoas em suas vidas, por entender que a sensibilidade, o afeto, a ternura, o cuidado, a paixão e, sobretudo, o amor, estão acima de quaisquer ideias ou atitudes egocêntricas, que fogem à razão da felicidade.
Muitas vezes nos deparamos com situações que nos entristecem até a alma, causando dor e sofrimento da forma mais perversa que a natureza do sentimento possa sentir.
A vida nos ensina que devemos acreditar nas pessoas até que seja provado o contrário, mas as evidências alimentam o campo da desconfiança quando passam a ser “o protagonista” do episódio...
Dar prova de que amamos alguém, às vezes, torna-se fútil para pessoas que procuram viver a lógica da razão para medir sentimentos e afetos. Esse tipo de atitude demonstra que a prioridade da vida dessas pessoas não são pessoas, mas o seu Eu – a satisfação de suas necessidades primárias – que, com certeza, não se traduz em amor.
Fugir da sensibilidade; ao desencontro do sensível, é favorecer o desencanto da alma, que se traduz no nítido e real modelo padronizado pela sociedade, cujo sinônimo, talvez, seja a busca por seu espaço e por sua “felicidade”... Contudo, não podemos esquecer que tudo está sob a ação do tempo!
Hoje, talvez, possamos estar inconformados com o que temos, com a realidade que vivemos ou até com as pessoas que “amamos” e a forma como ela nos “ama”, mas, o amanhã que não nos pertence, poderá nos fazer entender que a felicidade é uma virtude das pessoas e não de coisas; criada para pessoas – é uma dádiva que nem todos conseguem enxergar...
Assim como o hoje nos constrange por não entendermos o que possa vir a ser o amor, o amanhã poderá nos dizer que no passado fomos/éramos felizes, mas que não aprendemos a cultivar a felicidade...
Quando a pessoa que amamos não se torna a prioridade em nossa vida, sem dúvida, é porque não a amamos... Portanto, o amor que é algo incomensurável, torna-se mensurável pelas atitudes reveladas, que exoneram as ações dos sentimentos para a realização daquilo que passa a ser – a essência – ou a razão da “felicidade” de quem acredita unicamente em si mesmo, ou nas evidências de seu mundo midiático...
Só o tempo mostrará o que somos e, dirá, com sua voz clamorosa no momento oportuno, em nosso interior, o que são pessoas que amamos e a prova do seu amor para conosco.
A vida nos ensina a viver...