Amortizados
Amortizados
Nós ainda creremos amortizados.
Fadário de esqueleto, com a corrupção.
Caro amigo!!! Essa fura.
É... Esta noite é noite dos subjugados,
vê se te segura.
Minha textura está envelhecida.
Juntos e cansados estão minha febra.
Vidas, aventuras e infortúnios.
Vamos expirar congregados ou não?
Não ouvirei mais sermão.
Mas seus filhos não morrerão, vão
deixarem germes.
É o seu outro futuro de formas díspares,
com novos vermes.
Na crosta, na encosta e nas pedras do
paraíso. É só de Deus que eu preciso.
Uma cumplicidade nos sêmens germinados.
Muitos queremos vemos e temos feito
protótipos de novidades futuras depois
da sua morte.
Boa sorte...
O NOVO POETA. (W.Marques).
http://poetadefranca.blogspot.com/