ME SINTO ASSIM

Meu pranto são a fina chuva do entardecer.

Minha voz se torna a ventania a balançar as

folhas das árvores.

Então sou a natureza contrariada, com sua

fúria.

Um coração em chamas, consumindo cada

suspirar.

Um redemoinho de sentimentos a devastar.

Uma noite sem luar, sombra perdida na

escuridão.

Inespresiva expressão.

Alma a bailar num espaco perdido, vagando

sem direção.

Um corpo inerte na dor, entregue a vida.

Vida que conduz, condena, sufoca.

E já não ha palavras ternues, tudo é

devastado pela agonia.

Agonia que faz me delirar, chamando teu

nome.

Ecoando pelo infinito, voz senteciada a

solidão.

CAMOMILLA HASSAN

CAMOMILLA HASSAN
Enviado por CAMOMILLA HASSAN em 22/11/2006
Reeditado em 05/10/2008
Código do texto: T297752
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