“O Tempo e o Reflexo da Vaidade”
Há! Triste dia, o que há de ser das
Horas que teimam em ser lentas?
A angustia invade meus pensamentos,
Os meus passos me travam neste
Longo e tenebroso caminho, já não
Posso mais ver as estralas, pois as
Ocultam as nuvens que repousam
Sem pressa de partir, não foram
Assim os dias da minha mocidade,
Onde andava eu repleto de sonhos,
Inatingível era a minha vaidade, não
Poderia eu imaginar a solidão tão
Cruel! Quem dera voltar o tempo
E pudesse eu ter o dom de ver tal
Desgraça seria o meu futuro, assim
Não seria eu tão só em meus planos
De vaidade.