Ausência

Não que eu não tenha ouvintes, não sobreviveria sem eles, mas no silêncio das minhas noites, sozinha, me transporto para as linhas, cada palavra disfarçada é carregada de recordações. Não tenho que ser clara, já que é sob o brilho das estrelas que me conto, se é a lua a cúmplice dos meus devaneios. Apenas os personagens sabem o que há de oculto, de camuflado. Sendo eu apenas camaleoa.

Vanessa Rocha
Enviado por Vanessa Rocha em 16/05/2011
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