Um beijo, e outras respostas.
A inspiração é como um beijo!
Exige certa intimidade, identidade, e elevado teor de carinho. Há quem diga que é como o fogo, e outros como água. Outros foram mais longe e entenderam que a única forma de compreender realmente esse fenômeno transcendente que pertence à todos os mortais seria unindo as duas idéias, a princípio tão contraditórias. A chave estaria então, nessa palavra ainda desconhecida para boa parcela da humanidade, união. De modo que o beijo seria então, como um rio de fogo. Que como todo rio pode correr sempre que houver um caminho para onde se possa transcorrer o volume de sua carga, entretanto, a densidade e a dimensão deste volume só pode avaliado em função daquilo de onde se tira a inspiração. O verdadeiro rio, o grande rio de fogo, só poderá correr onde houver paixão. O que nos leva a segunda questão: o que é a paixão?
Ora, qualquer um sabe o que é paixão?
Estará errado, ou terá apenas parte da razão, qualquer um que tentar explicá-la através das palavras. Ou ainda, não existem palavras que definam perfeitamente esse estado da alma, ou seja possível, que existam forças que nunca poderão verdadeiramente ser compreendidas. E são justamente essas as perguntas que jamais devem parar de ser feitas. Não que o objetivo seja as respostas exatas a essas experiências, mas sim, o que nos revela o caminho conduzidos por elas. As respostas adjacentes à busca principal. Tão importante é a necessidade de se fazer perguntas. De buscar as perguntas realmente reveladoras. De caminhar sobre elas, como lábios perdidos em bocas ardentes, ávidos de vida.