Saudade...
Insone, mergulhada em pensamentos, num diálogo mental intenso.
Remexe-se na cama impaciente, tenta em vão organizar a bagunça que se tornou seus dias depois daquele adeus.
Não existe explicação, tudo já está perdido...
Nada naquele momento vai mudar, ficou apenas os porques.
Um senta, levanta que cansa qualquer um, uma ansiedade sem tamanho, um eterno questionamento sem razão.
Será mesmo sem razão?
Vale a pena pensar no que poderia ter sido?
Devaneios de uma mente pertubada pela saudade dolorida, daquelas que faz chorar e sofrer... Saudade do que não existiu, do que foi apenas quimera. Existe algo pior do que sofrer por momentos que não foram vividos?
Pois é, assim passam-se horas, dias e meses, numa busca sem sentido.
As primeiras claridades do dia aparecem em sua janela, horas a fio acordada... Levanta-se, começa novamente sua rotina. O dia segue, faz de tudo um pouco, fica mergulhada nos seus afazeres.
Tudo é automatico, frio, mecanicamente calculado.
O dia acaba, então novamente em seu quarto, insone, tudo se repete... cansada desta vez adormece e sonha com o céu alaranjado num fim de tarde, com seus pés fincados na areia, voltada olhando o mar, a espera d'aquele que pode salvá-la de sua eterna e tristonha saudade...
11/05/2011
Doce Utopia
Insone, mergulhada em pensamentos, num diálogo mental intenso.
Remexe-se na cama impaciente, tenta em vão organizar a bagunça que se tornou seus dias depois daquele adeus.
Não existe explicação, tudo já está perdido...
Nada naquele momento vai mudar, ficou apenas os porques.
Um senta, levanta que cansa qualquer um, uma ansiedade sem tamanho, um eterno questionamento sem razão.
Será mesmo sem razão?
Vale a pena pensar no que poderia ter sido?
Devaneios de uma mente pertubada pela saudade dolorida, daquelas que faz chorar e sofrer... Saudade do que não existiu, do que foi apenas quimera. Existe algo pior do que sofrer por momentos que não foram vividos?
Pois é, assim passam-se horas, dias e meses, numa busca sem sentido.
As primeiras claridades do dia aparecem em sua janela, horas a fio acordada... Levanta-se, começa novamente sua rotina. O dia segue, faz de tudo um pouco, fica mergulhada nos seus afazeres.
Tudo é automatico, frio, mecanicamente calculado.
O dia acaba, então novamente em seu quarto, insone, tudo se repete... cansada desta vez adormece e sonha com o céu alaranjado num fim de tarde, com seus pés fincados na areia, voltada olhando o mar, a espera d'aquele que pode salvá-la de sua eterna e tristonha saudade...
11/05/2011
Doce Utopia