Romântico? Só às Vezes...
Romântico? Só às Vezes...
Amor... Sentimento mais tocante em todas as pobres almas humanas.
Sentimento esse que vem porem não passa... Só se modifica, mas temos a sensação de que é sempre a mesma história de sempre.
Sua sensação é que ele muda de forma interrupta, inodora, incolor e insípida como água... Mas o seu gosto insípido e inesquecível...
Às vezes muito amargo e às vezes doce de mais...
A questão é saber se realmente vale a pena sentir esse gosto, saber se vale a pena apostar qual será dessa vez o gosto do amor.
Gosto esse que mesmo sendo amargo ou doce, você não se cansa de provar... E quando se percebe já acabou, e ai o único gosto que sobra e o gosto da saudade.
Saudade... Essa sim tem todas as suas cores, os seus cheiros e até os seus sabores que sempre trazem aquele apetite voraz de volta ao seu paladar.
Saudade é o sentimento que faz o amor te dar água na boca, que faz uma simples e humilde porção de amor, se tornar um banquete de paixão... Paixão essa que tem como valor total mais que o triplo de amor que lhe cabe.
Porem, a paixão traz consigo conseqüências mais fortes e drásticas que o simples e natural amor, amor esse que depois de lapidado e lixado foi se tornando forte e indestrutível como um diamante antes de ir parar em alguma aliança de compromisso...
Não sou um desses românticos que respira amor, mas às vezes, somente às vezes, um sentimento “down” se apossa do meu corpo, e faz minha mão escrever coisas de amor, coisas que talvez eu nem queira escrever, e o melhor que temos a fazer é deixar rolar, por que uma hora acaba e tudo que você vai lembrar e das seqüelas deixadas pelo amor.
Termino por aqui esse momento “down” que se apossa em mim, e como no final de todo poema de amor, tudo que tenho a dizer é...
Sim, Eu Te Amo!
Felipe Almeida