Obituário II (esse post anda meio macabro...)
É com enorme alegria que venho por meio deste obituário tornar pública – uma vez mais – a morte do pseudo-escritor (amador e amante); aprendiz de feiticeiro; guitarrista de merda... Dé Garfield, aos trinta e cinco anos.
Morreu no abismo da superfície do chão, em sua busca incessante pelo controle, brilhantismo, perfeição, a ideia que ninguém jamais pensou, o gozo mais profundo e inesquecível, a nota que nunca “arranha” ou sai da escala. A ele não foram dedicados o Nobel da Paz, a legendária guitarra produzida uma vez por ano pela Fender, qualquer poesia ou verso e nenhum especial da Rede Globo de Televisão.
Morreu para reformular-se e forjar-se, renascido como a Fênix mitológica, mais generoso consigo, mais falho, mais igual e mais gente