Imaginário

Sei que ninguém me vê

Que ninguém me escuta

Nem sequer me lêem

Mas tudo bem!

O que posso fazer?

Nada! Eu sei...

Por isso escrevo para ninguém

E o que escrevo

Se você ler não vai entender

Teria que me conhecer

Sou difícil de compreender

Sou aquilo que nunca te vez

Que nunca de certo nenhuma vez

Esquecido

Abandonado

E assim aprendi a viver

Num mundo que criei

Onde me refugiei

E me tranquei

E nunca compartilhei

Com ninguém

Por quê?

Simples!

Nunca iriam me entender

(Armando)