Escreve-se por vingança! Vingamo-nos dos outros escritores que tanto nos enfadaram com sua “leitura obrigatória”, onde depois poderíamos então ser aceitos na comunidade dos cultos; onde passamos tempo pulando páginas numa leitura dinâmica para assim inserirmos no rol de nossa sapiência a citação... como não ganha valor o livro que contenha uma citação: “como dizia Aristóteles”! Aparenta-nos ao sábio como se com o tal travássemos uma singular intimidade. Já existe hoje, de um francês, um livro que nos ensina ser hipócrita nas citações, como se o mesmo fosse assim de nosso conhecimento pleno.