Dobraduras e papel...

Pensei em barcos... Pequeninos e iluminados barcos.

Lembro-me das cores... Do fazer com calma.

Mil e uma dobraduras de papel... Fazer o pedido mais altruísta e colher com mel.

Jogada a garrafa ao mar... Vira barco...Vira futuro... Virou realidade esverdeada... Multifacetada... Carretel.

Lá, nas veias do meu corpo, correm rios que outrora alinhei... Aqui, nas correntes das curvas minhas, agarram-se às ondas...

Nas palavras, percorro as sílabas...Cuidadosas sílabas para não acordar a íra.

Passeei pelas voltas do presente... Felicidade, em papel colorido.

Dobrei os dias de amanhã... São potros chucros... Vento forte... Não os seguro, apenas com lenços no quadril.

21.49