Espaço.

Entre degraus da subida solidão

Fica sempre um espaço... um vácuo

Onde falta mão.

Mas seria a mão que deveria ser estendida

Ou os próprios pés não repetidos?

Será que entenderíamos a força dos passos

Necessário espaço.

O que vem pela frente

Se tivéssemos sempre

Alguém puxando o que nos cabe tão somente?

Como atingir as alturas

Sem essa mistura

Necessária distancia

Que aos poucos nos alcança?

O chão por vezes

Parece-nos tão cruel

Mas quem pode dizer que não estamos

Indo pro céu.

Olho o que ainda não veio

Espalho... semeio

Vejo nitidamente

A força da semente

Que mesmo entre os meios

Cresceu ...floresceu

Entendendo o que será sempre

Meu.

O passo...o traço...o abraço

O calor ...o AMOR

A vida

E o que dela pode ser entendida.

Lucinda
Enviado por Lucinda em 25/04/2011
Reeditado em 25/04/2011
Código do texto: T2929217
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