Sonho
O vento em meus cabelos sempre existiu.
O som mecânico de meu coração, adrenalina surgindo.
O espírito livre de ser, o risco aventureiro correndo de frente para a morte.
O espelho da vida se quebra em mil pedaços.
Gotas de chuva fertilizam minhas idéias mais sórdidas, explorar a visão de seres ainda desconhecidos
Diante disso a luz negra me cega.
Já não escuto o meu coração, quanto menos senti-lo, estou perdido em meu sabor, veneno rápido que ampara a minha dor.
Eu nunca tinha alcançado minha loucura a ponto de me embriagar de lucidez, com medo de ficar sóbrio demais pra negar.
Há um susto no degrau do meu subconsciente.
Um mundo perpétuo, escuro e homogêneo.
Desde os primeiros gemidos eu sabia a sobrevivência não seria eterna, faltou fé.