Na Falta de Idéias, Surge um Improviso
Estou sentado diante do meu computador com uma página do word aberta esperando vir uma idéia pra escrever um bom texto, mas eu penso, penso e não me vem nada de relevante à mente.
Quando se tem algo em mente e se sabe com convicção do que se vai falar, o texto flui com mais naturalidade, mas hoje eu não sei por onde começar. Tipo assim velho, eu já falei sobre amor, sexo, homossexualidade, piolhos, suicídio, traição, covardia, festas de aniversário, amizade, tapurus, lagartixas, carrapatos, guabirús, raiva, felicidade, merda, cobras, cu, esporro, morte, música, psicopatia, fraternidade, rosas, libélulas, escatologia, religião, Hitler, pensamentos, viagens, cigarros, prostituição, dinheiro, zumbis, liberdade, lesbianismo, viadagem, flores, asfalto, concreto, arquitetura, alotropia, solidão, química orgânica, meias noites e meios dias.
Já fiz citações à Clarisse Lispector (No texto “Devaneio Entorpecido”), Carlos Drumonnd de Andrade (Na poesia “A Cobra”), Victor Hugo (Na poesia “Papavoine in the Grève”), Ferreira Gullar (Quando falei de sexo “subliminarmente” na poesia “Blues da Meia Noite”), Cecília Meireles (Em um dos desabafos), Marcelo Rubens Paiva (Nas “Indiretas Já”), Florbela Espanca (Que deu origem a paródia “Merda²”), José Eduardo Agualusa (Quando li “O Vendedor de Passados” conheci uma osga que despertou as idéias do meu subconsciente).
Parece que não saiu idéia pra nenhum texto, mas talvez se eu terminar de ler o livro da Emily Dickinson eu encontre um novo tema pare explorar, por enquanto fica esse release do meu momento de reflexão sobre os quase 100 textos que eu já escrevi.
(11/02/11)