Crônicas inférteis
Não consigo me adaptar a estas regras.
Toda a mesmice me descontrola.
Sugestões ridículas
Ideias bastardas
Dias sem histórias
Baralhas sem glória
E o amor se resume em passado
Contar o novo repetindo os mesmos gestos
Calada permanece minha alma
Sem razão para o grito
Por tudo isto, me irrito
Silenciosamente eu digo
Conversas que não quero dizer
Mentiras sarcásticas para me oferecer
Eu nego tudo
Não acredito no que sinto
Por um momento meu coração voltou a respirar
E o que vejo não irá mudar
Nunca mudará
Crônicas histéricas
Cômicas estéreis
Apenas inférteis