Onde descansam as palavras quando elas nos faltam?
Para onde vão quando se fazem ausentes (por horas)?
Será uma pausa, ou... por vezes se desencantam,
ao verem-se em tantos fados, lamentando-nos outroras?
 

Qual a distancia entre  ela e o tato que á declara?
Em que tempo ou espaço se escondem quando as preciso?
Quais mistérios as impedem revelar-me em noite clara,
Sentimentos obscuros... em um pensamento circunciso?
 

Como verbalizar-me sem suas rimas,formas e seus traços?
Como confidenciar -me o momento nessa ausencia de som?
Como fazer-me ouvir se perdi o leito dos seus braços,
Onde meus versos se formam e seu teor dá o Tom ?

Não sei por que me podam em noites assim, iguais... caladas...
Ah!!! se entendessem, quanto me abreviam madrugadas...(?)
...quanto me são vozes nessas horas reais ou mesmo, aladas...(?).
Estariam-me aqui... mesmo que exaustivamente cansadas.






















SonhoAzul
Enviado por SonhoAzul em 12/04/2011
Reeditado em 12/04/2011
Código do texto: T2904375
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.