Enfim, te sinto bem perto
Submissa a ti, o que fazer?
E eu que passei a vida a te temer
Noites mal dormidas em ti só a pensar

Que armas usar para te enfrentar
Agora me visitas sem avisar, inexorável
Deixando-me assim em um estado deplorável
Entediando-me, preciso descansar

Mesmo um pouco atenta, aceito
e passo meus dias com as lembranças
dos remotos tempos de criança
já guardados em outro extremo

A brincar de "faz de conta", fingir
não por covardia, a ti me entrego
não por medo, contigo me alegro
Afinal, qualquer final é supremo..