O ATIRADOR DE REALENGO.
Um a um, todos conheceram aquilo que nunca quiseram saber.
Dois em dois, a verdade se revela em coisas que ninguém quer acreditar.
Três em três, quando alguém vive em seu próprio mundo, outros valores perdem totalmente a importância.
Quatro em quatro, ninguém pode entender algo que não sente.
Cinco em cinco, fazendo todos fugirem para ficar como sempre ficou.
Seis em seis, a beleza pode habitar o mais terrível cenário de uma tragédia.
Sete em sete, o tempo consome o próprio Eu na ausência de todos.
Oito em oito, tudo que existe no ser humano é humano.
Nove em nove, só uma realidade subjetiva pode justificar as consequências.
Dez em dez, a inocência não comove quem sofre sem pena.
Onze em onze, liberdade é não precisar de nada.
Doze. Não culpe ninguém, ele se tornou o que sempre quis ser.