Pesadelo
Não é da morte que temo
Não é a morte que me assombra
Assusta
Que me tira o sono
E me amedronta
Pois sei que se morrer
Acabou para mim
É da vida fria que me escondo
Das maldades praticadas
Do sangue frio sem consciência
Da ganância por querer mais
De com vidas brincar
Demagogias pregar
Impunidade vazar
Mandar quem diz que pode
E quem não diz nada
Se calar
Vida dura essa nossa
Onde confinados em casa
Temos que ficar
Se quiser
Por sua conta pode arriscar
Mais não venha depois reclamar
Não vai ter quem te escutar
Pois vera que aqui estás só
E se precisar com alguém contar
Esqueça
Está sozinho nessa
E assim vai ficar
(Armando)