As tuas mãos, o teu coração - gazel
Sempre que te vejo tão sereno
Não fico enciumada, meu moreno;
Quero saber do teu pensamento:
do ciúme não bebo, é veneno;
Fui pegar tua mão mas me contive
Era teu momento de sono sereno;
Queria saber desse teu mundo...
O meu mundo, agora, é pequeno;
Você me diz: – O que te preocupa
É o silêncio que é até obsceno.
Quero entrar em teu pensamento.
Eu te observo e, até te condeno...
As tuas mãos estão livres sobre o peito
E agora recebe o calor que armazeno?
Deixa seu coração sempre aberto,
Pra que eu possa deslizar nesse terreno.
Ui! O meu coração barulhento
Teu silêncio interrompeu: eu te aceno.
Teu olhar me acompanha calmo,
Tranquilo e, o meu coração reordeno.
E por todos nós eu peço proteção
Por ter tanta paz e, amor tão pleno!
Só pode dar paz um coração aberto
Para os dias e... noites de sereno!...
Seu coração está aberto para todos
Sendo sempre abençoado pelo Nazareno.
Sempre que te vejo tão sereno
Não fico enciumada, meu moreno;
Quero saber do teu pensamento:
do ciúme não bebo, é veneno;
Fui pegar tua mão mas me contive
Era teu momento de sono sereno;
Queria saber desse teu mundo...
O meu mundo, agora, é pequeno;
Você me diz: – O que te preocupa
É o silêncio que é até obsceno.
Quero entrar em teu pensamento.
Eu te observo e, até te condeno...
As tuas mãos estão livres sobre o peito
E agora recebe o calor que armazeno?
Deixa seu coração sempre aberto,
Pra que eu possa deslizar nesse terreno.
Ui! O meu coração barulhento
Teu silêncio interrompeu: eu te aceno.
Teu olhar me acompanha calmo,
Tranquilo e, o meu coração reordeno.
E por todos nós eu peço proteção
Por ter tanta paz e, amor tão pleno!
Só pode dar paz um coração aberto
Para os dias e... noites de sereno!...
Seu coração está aberto para todos
Sendo sempre abençoado pelo Nazareno.