Dentro de uma caixa.
Uma sensação de graves sentimentos se agravando por perto, por fora, por dentro. Na cozinha, na sala de estar, na minha cama..
E continuo deitando a cabeça fora do travesseiro, deixo que tudo fique preguiçoso, o momento, o sentido, a direção. Olho pro teto, desenho por ele com os olhos uma projeção das lembraças que se perpetuam na mente, fixam nos cantos da casa, qu'é vasta, qu'é fria.. quantas tantas emoções tranparentes se aglutinaram à tinta da parede.
Aí, fecho os olhos , desenho no negro, no vácuo, na ausência da luna, e assim, descubro que dentro de mim também tenho um abismo.
27/09/10