Após a tempestade

Até certo momento da vida após renascer diante de uma tempestade forjamos ser fortes e impetuosos. Isso por um temo chama-se alto defesa , mais logo após a convivência e o costume com isso passa a ser normal se transformando em frieza.

Quando algo renasce só, viverá só... A ausência não é mais castigo, se torna agora amigo. Raridade será o pedaço roubado do tempo que sentirá piedade ou saudade.

Preto e branco nesse momento passam a ser suficiente, o arco ires cor a cor passa a ser delicadamente apagados em traços cinzentos de grandes dias casuais. Dias radiantes em sol passa a ser substituídos pelos rugidos dos enfermos pelas madrugadas. O vermelho pulsante coração passa a ser apagado pelo grande poder de persuasão que soa frio nos ouvidos. As velhas canções com rimas de amor passam em um segundo a serem esquecidas, seus significados passam a ser desconhecidos...

Nunca mais se ouviu em saudade, fatos agora são apenas fatos, ilusões nada mais que imaginações, o destino virou coincidência ...

Não sinto frio, não sinto dor, não me lamento... Não sei o que é ódio , e ainda ouso pessoas falando de um tal de amor , não forjamos mais sentir , não se trata de solidão , é uma realidade de vida sem efusão .

Nessa grande massa dominante, onde criadores de bombas atômicas são considerados normais, somos nós as crianças inconstantes e loucas

Hein, você, pare , olhe, escute, vai lá se deixe dominar, pobre criatura de imaginação de ferro. Os homens transformam seus semelhantes em maquinas. Quem são os robôs? Eu, você?

Rannysinha
Enviado por Rannysinha em 01/04/2011
Código do texto: T2883362