Mataram, o verdadeiro Jesus.

As vezes me pergunto: Porque Jesus foi aclamado por ter morrido fiel a sua crença? Se isso acontece todos os dias, ou seja, pessoas que são crucificadas, mortas, assassinadas por lutarem por justiça social, bondade fraterna, e pelos seus discursos fidedignos do amor incondicional.

Posso estar pecando neste momento, e me dou ao luxo desta reflexão, não no sentido de menosprezar a vida de Jesus ou desconfiar de sua santidade, mas me pergunto: será que Jesus não é um produto do capitalismo primitivo, ou de uma globalização primitiva, se pensarmos um pouco, ao estudarmos a realidade da época de Jesus encontramos que na verdade houve vários outros Mésias e profetas antes dele e contemporâneos a ele, mas nem todos e na verdade nenhum grupo vingou como o grupo de Jesus.

Supomos que os autores originais dos evangelhos tivessem uma visão futurista para época, colocando lá na frente ou projetando lá na frente uma ansia antropologica, em virtude da ausencia de significado. Jesus foi pioneiro? É bem provavel que nã. Então porque teve toda essa dimensão?

Por causa da ressureição? É bem provavel que não, poi, culturas mais antigas já alimentavam esta teoria e tinham seus herois encarnados dos Hades.

Quando vemos todo o comercio girado em torno do ressucitado, percebemos o quanto é lucroso e não no sentido de vida eterna, mas no sentido material animar e vivenciar este Jesus Mistico e Filho de DEUS. Mas novamente vamos nos tornando pagãos, fazendo nossos deuses segundo nossas necessidades.

Portando prefiro acreditar que Jesus que queria Igreja, Religião, fico com o homem que não se conformava com a injustiça assim como depois Gandhi não se conformou nem Luther King, outros Cristos que esquecemos de ensinar no catecismo ou nas escolas biblicas dominicais, fico com o Jesus humano que não suportava o cheiro da corrupção nem, das indulgencias que repudiava o dicimo em função do sofrimento e descordava do comercio feito em cima das praticas religiosas do povo, sim a religião montou um cristo falso e nos vende todos os dias ele como um cachorro quente em um carrinho enferrujado.