Medo o fantasma que nos espreita
Quando criança, ao ouvir uma canção popularmente conhecida como “Churrasquinho de Mãe”, me escondia para chorar com medo de que acontecesse o mesmo com a minha mãe. Lágrimas e soluços rolavam, mas depois de me recompor, voltava às brincadeiras.
Outros medos foram se apossando de mim, ainda bem pequena a morte da menina Taninha foi um marco para instalar-se em mim o medo dos desconhecidos. Havia a sensação de que qualquer pessoa que se aproximasse poderia me roubar dos meus pais.
Hoje tenho medo dos pais que matam seus filhos, da justiça que julga segundo suas conveniências, dos políticos que legislam em causa própria, da censura que devagarzinho está voltando, da forma como nos querem calar.
Tenho medo de deixar de me indignar.
28/03/2011, após saber da revogação da prisão do pai de Joanna Marcenal
Leia também: Justiça para Joanna Marcenal
Quando criança, ao ouvir uma canção popularmente conhecida como “Churrasquinho de Mãe”, me escondia para chorar com medo de que acontecesse o mesmo com a minha mãe. Lágrimas e soluços rolavam, mas depois de me recompor, voltava às brincadeiras.
Outros medos foram se apossando de mim, ainda bem pequena a morte da menina Taninha foi um marco para instalar-se em mim o medo dos desconhecidos. Havia a sensação de que qualquer pessoa que se aproximasse poderia me roubar dos meus pais.
Hoje tenho medo dos pais que matam seus filhos, da justiça que julga segundo suas conveniências, dos políticos que legislam em causa própria, da censura que devagarzinho está voltando, da forma como nos querem calar.
Tenho medo de deixar de me indignar.
28/03/2011, após saber da revogação da prisão do pai de Joanna Marcenal
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