O âmago do ser
Há tantas coisas que fazem parte do que sou agora e do que provavelmente serei, eu sou nada mais do que um vir a ser, a vastidão e a minha incompletude clamam por algo menos suscetível e eu exasperadamente me defino fora do meu hábitat natural, me comparo e só então sei o que não sou o que não gosto e o que não quero me tornar, isso porque me deparo com o diferente, o que pra mim é estranho, meio peculiar...
Eu desempenho o que fui treinada para realizar, às vezes me limito a ser somente a mesma... Mas eu tenho sede pelo novo, me proponho mudar ou a deixar de ser o que sempre fui não hei de permanecer intacta, ainda há como corromper a imagem que a mim foi cedida por influência ou apenas por um medíocre conceito, não faço questão de ser tudo, mas o nada me assusta e o pouco não me satisfaz!