Cismas Herméticas de Ônibus

Eu tava pensando uma coisa - na verdade, várias coisas - no ônibus e não sei se vou lembrar de tudo o que pensei. Não sei se vou lembrar de tudo o que fiz ontem. Não. Talvez eu não me lembre. Talvez eu não me lembre de como eu te amava e de como eu gostava de te ter por perto.

Talvez eu não me lembre exatamente qual era o seu nome, seu endereço, a cor de sua pele, o seu perfume ou o jeito que você me olhava e que facilmente me fazia rir (...)

Talvez eu não me lembre.

Talvez eu não me esqueça:

De como você me fazia feliz.

Sim...

Pensei nisso no ônibus.

Pensei em você.

Pensei também na nossa história,

e nas pouquíssimas páginas que a compuseram.

Pensei em tudo que você já foi pra mim.

Na imensa distância que há entre nós agora.

Talvez eu tenha me afogado num orgulho infinito infinito infinito infinito infinito infinito infinito. Sete vezes - pra tentar voltar pro 'raso' e assim poder respirar em paz.

Talvez a culpa seja toda minha.

Talvez eu tenha chorado sem nenhuma razão aparente pra você.

Chorar por besteira sempre foi a minha cara e você sabe.

Mas, mas, mas, mas. Mas NADA.

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Queria terminar com uma frase que já postei antes, no texto "Objetivos".

"O Amor é o Caos".

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P.S.:

Se por acaso, você quer fazer alguma Crítica Construtiva, fique a vontade. Tô sempre tentando melhorar e aprender algo aqui. (Comenta aí embaixo) ^^'

Se você se apaixonar por mim, tire essa ideia maluca da cabeça.

Eu sou um chato :D

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Lutero Martins
Enviado por Lutero Martins em 28/03/2011
Reeditado em 09/04/2011
Código do texto: T2876231
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