Felicidade?

Não precisamos de muito para ser felizes, porém criamos uma meta a atingir que enquanto não chegamos lá, somos tão egoístas a ponto de sofrer por isso.

Por um momento tentei atingir o ponto máximo da felicidade, lógico dentro do que eu acho ser felicidade, mas qualquer coisa fora do que planejei me consome em tristeza a ponto de esquecer o quanto fiz para chegar até aqui e me deparar com um obstáculo.

Hoje estou em um destes momentos, no mesmo tempo que tento encontrar o motivo de não ter acontecido para não sair o planejado e assim parei a minha vida, para pensar só nisso.

Egoísta! Foi essa conclusão que cheguei. Como sou capaz de não pensar em mais nada pelo motivo de estar magoada? Realmente deveria, estar triste mas não ao ponto de amargar tudo ao meu redor. Por outro lado, penso que se me fizeram algo ruim tenho direito sim de estar mal e amargar tudo ao meu redor.

Compliquei minha vida que o ponto que eu cheguei não sei mais voltar, não sei como resolver, então resolvi listar o que realmente está me incomodando, mas até pra explicar não consigo. Procurei dentro de mim tudo isso e achei um vazio, aquele buraco sem nenhuma dica de como vou começar...

Por isso comecei por quem me magoou - Sem dúvidas gritei foi ele, meu amigo, o príncipe que escolhi pra me salvar dos males da vida, a pessoa que tanto amo e planejo ou planejava estar junto. Agora posso dizer o motivo do vazio. Planejamos estar juntos e se um de nós caísse, estaríamos juntos, mas por um erro tudo acabou! – Tenho ciência que pode ser um pensamento infantil ou talvez um grande desgosto de tudo isso.

Mas lembro todos os dias que sem ele não tem graça, ele me dá força todos os dias, me faz rir todas as vezes que o ouço. Cogitamos terminar, mas isso é uma ideia descartada, não consigo pensar nos meus planos sem estarmos juntos e isso não é amor doentio.

Talvez o tempo seja resposta de tudo, pelo menos é o que dizem, mas o tempo também é um risco de desgastar o que estava tão perfeito...

Jamila Gomes
Enviado por Jamila Gomes em 16/03/2011
Reeditado em 26/03/2011
Código do texto: T2851192
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