“Mãos”
Sejas tu lentas e tardias em tocar as
Folhas secas e sensíveis dos galhos
Cansados, não deixam cair em solo
Alheio o sangue de inocentes...
Sejas tu ousada em conduzir – me em
Direção certeira, se esta for com o
Propósito em causar alento ao enxugar
Lagrimas, comprima - te ao peito aflito
E ampara os pobres que lhe estendem
As palmas rogando por migalhas.
Hó! minhas mãos, reverenciem os grandes
Em humildade e os carentes de amor...