Frenesí

Eu pude sentir o meu coração malcriado galopar em meu peito

Meu corpo todo não me pertencia mais, ele agia com espasmos

Os meus olhos não conseguiam se abrir, sempre fechados

Os meus dentes trincados nos meus lábios já vermelhos

Suas mãos percorriam meu corpo em camera lenta, não tinha fim

E eu jamais desejei que tivesse um fim, podia durar a eternidade

O meu corpo estava dormente, mil borboletas em meu estomago

Eu não tinha controle sobre mim, sobre quem fui, ou seria

Eu fazia parte daquele momento como ar, como a noite, como o amor

Não havia o que fazer, a não ser me entregar a tudo o que me esperava, a tudo o que poderia sentir...

Um choque, um beijo, talvez um assopro, um toque minimo

E meu corpo inteiro se desfez em pedaços, em partes iguais de puro amor

Em partes iguais de prazer, em partes que refletiam ele a todo o momento

Fomos ao céu e voltamos tantas vezes naquele momento que perdi as contas

Eu estava de volta a terra, ao lado dele, com o cheiro dele, e isso era o bastante

Ele era o suficiente, o amor, ele, a paz, ele...

Cristinna Moraes
Enviado por Cristinna Moraes em 15/03/2011
Reeditado em 15/03/2011
Código do texto: T2850571
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