Pedaços.
Retirou e ponto.
Cobriu-me do frio
Libertou-me das trevas, pedaços meus aos chão.
Detritos de meus restos, soprando contra ventos da saudade.
Guerra covarde de meus medos.
E de ausência.
E de insegurança, fria gélida, carne mal passada.
Não há sono, este deu espaço a algo maior.
Inóspito lugar este ao lado da solidão
Justo você com asas compridas, tão cortadas agora.
Travo guerras entre a sanidade e a loucura.
E agora como voar?
A neblina acoberta, mas não faz o tempo passar mais rápido.
Há questão em faze-lo passar? Dúvida.
Mas levo leves passos adiante
Ampara-me Deus, que eu ainda tenho fé.
Antecipando acontecimentos,
Pré-vejo insatisfação, mas não minha,
E o futuro que tinham hortas no quintal,
Parece-me como prosa mal escrita.
Ou sonho mal dormido.
Aconteça o que tiver de acontecer, e acontecerá
Tens parte de mim
Parte de inicio, e parte de fim.
E tudo aquilo que pertence a ti, que retirou.
Espero eu em tantos cantos, que não me devolva.
Não assim tão breve.