DA IMPREVISÍVEL FÚRIA DA TERRA
As imagens vindas do Japão após o estrago provocado pela tsunami asiática no cinturão de fogo, me remetem ao seguinte pensamento:
-Deus, como somos vulneráveis!
Numa velocidade de oitocentos quilômetros por hora, em frações de alguns minutos, tudo o que construímos numa civilização pode ruir água abaixo.
O que dizer, então, do que construímos pontual e temporalmente num simples espaço de vida?
A sensação que tenho é que somos todos, sem distinção, meras sucatas do tempo. Nós e todas as nossas materiais conquistas.
Cabe a cada um construir algo de si para o mistério das nossas equivocadas eternidades terrenas...sempre tão efêmeras...
E frente ao concomitante rebuliço político recentemente ocorrido nos ditatoriais Impérios do Oriente Médio, ainda há os que se julgam donos do mundo...
Algo a se repensar.