Sem identidade
Vago pelas madrugadas
Ruas escuras da cidade
Sem saber o que fazer
Sem ter para onde ir
Perdido
Escondido do mundo
Sou eu o sereno e o frio
É tudo sombrio
Não sei quem sou
Nem o que por aqui me espera
A madrugada parece infinita
O vento assobia forte e cortante
Eu transpiro feito uma fonte
Estaria sonhando acordado?
Ou simplesmente era um presente
Por mérito a um passado incerto
Omisso, demagogo e sujo
Vai saber
Não sei o que sou
Ou mesmo se sou
(Armando)