“Calmaria”
Não há nada que eu falo, que não
Possa ser falado. Se me calo, por
Certo não a nada a ser dito, assim
Faço por parceiro o silencio que
Melhor compreende-me! As minhas
Palavras se ouvem, e em forma de
Clamor suplica por compreensão
E alento, há! O silencio, que paz me
Traz. Pura pretensão ou carência
De espírito, esta minha alegria em
Regozijar-me na calmaria da brisa
Efêmera em noites adentra.