“Calmaria”

Não há nada que eu falo, que não

Possa ser falado. Se me calo, por

Certo não a nada a ser dito, assim

Faço por parceiro o silencio que

Melhor compreende-me! As minhas

Palavras se ouvem, e em forma de

Clamor suplica por compreensão

E alento, há! O silencio, que paz me

Traz. Pura pretensão ou carência

De espírito, esta minha alegria em

Regozijar-me na calmaria da brisa

Efêmera em noites adentra.

Joel Costadelli
Enviado por Joel Costadelli em 10/03/2011
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