De onde vêm as palavras?
A quem diga
Em silentes versos
Largos de emoção
Que sílabas pronunciam
O arquétipo da linha
No contorno
De cada letra
Ao som do coração
São orquestras sinfônicas
Em estrofes dantescas
Em diferentes conotações
Mas se unidas ao compasso
Traduzem a alma
No limite do tempo
Onde renascem em coral
Em uma só canção
Na partitura universal
Do regente da criação.
ACCO