A arte das rosas de papel

Bons tempos

Aprendendo a manusear meus sentimentos

Saudando os dias, com o velho sorriso cor de sempre

Tomando o céu pela manhã, tomando gosto por deserdar monções

As lições enaltecem o futuro, que, apesar disso, nunca é tão bom

Procurar fuga do vazio, e encontrar soluços …

Vindos de onde vem qualquer amor, qualquer raiva …

Qualquer querer, escolhas próprias do óbvio

Refletir sobre como, independente do minuto, não há como saber o que exatamente faz esse coração palpitar dificultoso

Quantas saudades …

Mas sempre há um bem-estar ao gerar voz ao que sinto

Seja sozinho, ou seja pro mundo

Seja verdade, ou seja só pra me sentir melhor

E mesmo não entregue ao que antes era certeza de “felicidade”

Posso seguir, que pena, humano, esperançoso... talvez eu 'cace' um tom melhor

E tão mais doce é futurar alguém feliz

Melhor do que me acabar de medo, e antecipar, impulsivo, falhas que possam me ocorrer

Fabricar o que é bom, não deveria ser tão difícil

Acontecer por si só, é um prazer arriscado.

A arte das rosas de papel

Que não chova e nem se chore demais sobre as que se tem .

Daniel Sena Pires – A arte das rosas de papel (08/03/2011)