Bokgrand - a Lingua Rude

Bokgrand era branquela

Veio da França

Enjaulada num cubículo

Um espaço ridículo

Onde gritava nomes feios

Bokgrand comeu caqui verde

E se encheu de palavrões

Falou da jornalista e da nudista

Da entrega errada do carteiro

Bokgrand não guardou segredo

Botou tudo quanto é enredo

Na lixeira da sala

Bokgrand não sabe o que fala

Quando comenta a vida alheia

Bokgrand cria uma teia

Pra falar da gata raivosa

Bokgrand por falta de prosa

Contou o segredo da escritora

Bokgrand era leitora

E amiga de um coração

Agora é uma doutora

Em propagação.

Porisso Bokgrand

Foi deixada na estação do metrô

Pode falar de tudo

Até do que a moça contou !

Eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee, Bokgrand do k ráleo, cala bo K!

Diária Mente Louca
Enviado por Diária Mente Louca em 08/03/2011
Reeditado em 08/03/2011
Código do texto: T2835894
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