Bokgrand - a Lingua Rude
Bokgrand era branquela
Veio da França
Enjaulada num cubículo
Um espaço ridículo
Onde gritava nomes feios
Bokgrand comeu caqui verde
E se encheu de palavrões
Falou da jornalista e da nudista
Da entrega errada do carteiro
Bokgrand não guardou segredo
Botou tudo quanto é enredo
Na lixeira da sala
Bokgrand não sabe o que fala
Quando comenta a vida alheia
Bokgrand cria uma teia
Pra falar da gata raivosa
Bokgrand por falta de prosa
Contou o segredo da escritora
Bokgrand era leitora
E amiga de um coração
Agora é uma doutora
Em propagação.
Porisso Bokgrand
Foi deixada na estação do metrô
Pode falar de tudo
Até do que a moça contou !
Eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee, Bokgrand do k ráleo, cala bo K!